Está programado para o dia 15/09/2022, quinta-feira, uma das mais importantes atualizações da rede Ethereum, o The Merge.
De forma simplificada, a rede Ethereum mudará a sua forma de consenso - hoje é Proof-of-Work (PoW) e se tornará Proof-of-Stake (PoS). Uma das finalidades dessa alteração é diminuir o consumo de energia da plataforma.
No Biscoint, os saques de ether serão paralisados a partir de 23h59 do dia 14/09/2022, quarta-feira, e voltarão quando a rede estiver estável e segura (lembrando que no Biscoint o depósito de ether não está liberado).
Importante ressaltar também que somente suportaremos a rede principal (PoS), visto que existe a possibilidade de existir um hardfork, ou seja, não teremos negociação, saque ou depósito de nenhum token oriundo do hardfork.
A negociação (compra e venda) poderá ser feita normalmente.
O que é Proof of Work?
O Proof of Work (PoW), ou em tradução literal para o português, “prova de trabalho” é um mecanismo de consenso da Blockchain para validar suas transações.
Para que estas transações sejam validadas por um computador, é necessário que eles resolvam uma espécie de quebra-cabeça matemático, gerado de forma automática pela rede.
O grande obstáculo é que este processo requer energia elétrica, computadores com um alto nível processual e tempo. É daí que surgem as recompensas em criptomoedas, ofertadas assim que a máquina resolve o problema matemático.
Todo esse processo é conhecido como mineração, sendo que os computadores utilizados são conhecidos como mineradores.
Esses mineradores competem entre si, para resolver o maior número de quebra-cabeças possível – o que os obriga a investir ainda mais em poder computacional, para obter melhores recompensas.
O que é Proof of Stake e como funciona?
O Proof of Stake (PoS), ou em tradução literal para o português, “prova de participação” é mais um mecanismo de consenso importante nas redes blockchain.
Diferente do PoW, no Proof of Stake não é necessário resolver nenhum tipo de mineração ou quebra-cabeças. Os responsáveis por validar as transações (conhecidos como validadores) deixam criptomoedas “travadas” no protocolo (processo conhecido como Staking), de forma que se espera que eles não tenham interesse em atacar a rede, mas sim de protegê-la, aceitando apenas transações verdadeiras - por exemplo, no modelo PoS do ETH, será necessário que o validador deixe 32 ETH em Stake.